quarta-feira, 11 de maio de 2011

#8



Não sei o porquê exatamente, mais sinto que ando morrendo aos poucos.
E novamente me encontro perdido dentro do meu próprio eu, nada faz sentido pra mim.

Durmo demais, mas não sinto sono algum...
Fumo excessivamente, não tenho vícios, apenas vontades contínuas...
Bebo sem controle, não quero ficar sóbrio para encarar minhas verdades ocultas.

Não existe controles, ou alguém que possa me parar, e se ainda respiro, não sei se há motivo certo para isso.

Quero viver, quero morrer...
Quero seus lábios... Quero suas mãos...
Quero apenas quero.

Quero ser livre, e quando for me prenda.
Quero marcas, quero cicatrizes, que não sangrem.
Pois continuo enxergando tudo o que não quero [ver]...
 
                                                                    Necessito e não aceito essa condição.
                                                                                           

                                                                                      

3 comentários:

  1. Ual.... adorei os ultimos versos , falou comigo

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  2. nossa, por isso é blog indicado!
    POR QUE É BOM PRA CARAMBA!

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  3. Quão cruel pode ser o amor quando destinado á outrem? não seria ideal destina-lo á nós mesmos, onde sabemos exatamente onde tanto amor é injetado? ao bem da verdade amor não é questão de merecer ou fazer por onde merecer. Amor é é entrar em contato, é sentir mesmo que o outro simplesmente não tenha um grão de vasta piedade de nosso apreço.
    Adoro muito , parabéns pelo Veja Blog de destaque das tardes, devo dizer que contribui muito, pois quase sempre acesso pela tarde! sem mais por hoje , garoto prodigío!

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